Apreensão pelas (in)definições dos cargos da direção da Câmara

Ainda que a eleição propriamente dita aconteça somente na última sessão ordinária do ano legislativo (e tem, aliás, essa única pauta), o fato é que os vereadores e os ocupantes de Cargos de Confiança (CC) da atual Mesa Diretora já estão “nos finalmentes” para bater o martelo acerca dos ocupantes dos cargos comissionados a partir de 2026.


A disputa pelos 21 cargos, a propósito, não tem sido nada fácil. Os relatos são de parlamentares querendo a melhor (e maior) fatia do bolo. O que se sabe, meeesmo, é da manutenção daquele que é considerado praticamente peça irremovível: o procurador jurídico Lucas Saccol Meyne. Os demais, salvo uma que outra exceção, têm no máximo “a sinalização” de possível permanência nos cargos. Isto é, podem seguir em suas funções. Ou não.


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Meyne, que se diga, é o que continuou da legislatura passada no mesmo cargo. Ao lado dele, apenas outros dois CCs foram mantidos em 2024 e 2025: Luciano Diehl (Secretaria de Gestão e Administração) e Marcelo Martins (Diretoria de Comunicação Social). Se ambos permanecerão, a partir de 1º de janeiro de 2026, difícil dizer nem que sim nem que não.


Até novembro
Não tem jeito. Ao que tudo indica, apenas em 29 de novembro o PT gaúcho define seus candidatos em 2026. Paulo Paim, por exemplo, está no Estado a semana inteira, fazendo contatos que podem definir se vai ou não para um próximo mandato. Disso depende, talvez, o futuro eleitoral dos santa-marienses Paulo Pimenta e Valdeci Oliveira. Hoje, a única certeza é que concorrem. A que, não se sabe.


Interlocutor...
Com a primeira troca de secretário do governo municipal – a saída de Juliano Soares da pasta do Desenvolvimento Social, substituído por João Chaves, o ex-titular da pasta –, já se percebe uma mudança nas relações entre Legislativo e Executivo. A costura entre os poderes passa a ser a função de Soares, agora nomeado Assessor Superior. O ex-secretário está em sua nova missão desde a última segunda-feira, 20.


...já de volta...
Prematuro afirmar que a mudança já tem efeito? Provavelmente sim. Mas o ex-vereador Juliano Soares (foto) tem um trânsito e capacidade de acessar aos espaços e bancadas mais improváveis, da direita à esquerda. Disposto ao diálogo e habilidoso, o agora ex-secretário já, na primeira semana “de retorno” ao Palacete da Vale Machado, passou por (quase) todos os gabinetes e tem sido presença nas sessões plenárias.


...ao palacete
Ao que tudo indica, a chegada de Soares se mostrou acertada. Se dará resultado efetivo (ou não), o tempo em breve dirá. Inclusive porque estão ali na esquina, antes mesmo do Orçamento para o próximo ano, os projetos da Reforma da Previdência Municipal. O agora assessor e interlocutor junto aos edis precisará ter a proposta na ponta da língua. E aí se verá se tem ou não café no bule. Estima-se que sim. Mas...


Para fechar
Bobagem ou não, edis da base governista também “marcaram na paleta” da pasta de Comunicação, veja só, o fato de se virem preteridos desde cerimoniais – onde não eram citados nos eventos em que eram os “donos da pauta” – até registros em materiais institucionais. Vereadores que mobilizaram seus deputados com emendas não tendo espaço nem voz é algo que, parece, não passa batido.

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Claudemir Pereira

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